Cão
Quem não conhece Romulo Fróes não sabe o que tá perdendo. O primeiro disco, "Calado", é uma coleção de sambas tristes à antiga. Fácil enxergar as influências de Cartola em "O Sol É Comum". Em "Dentro do Peito" a percussão daquele sambão de boteco acompanha uma voz dolorida e uma letra que é uma facada no coração. Em outra ele ainda pergunta: "Pra quê cantar com alegria? Cantar assim faz mal a quem é triste."
O segundo, "Cão", traz a mesma temática do primeiro, o samba triste, mas com atualizações. Apesar de quem já conhece estranhar a introdução da guitarra em "Tudo Que Pesa" ou "Sobre a Gente", depois de ouvir mais algumas vezes e ver que ele não esqueceu como se faz em "A Marcha", acaba compreendendo que esse disco é mesmo uma evolução.
"Vou pedir ajuda a algum cantor..."
quinta-feira, março 15, 2007
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Um comentário:
Cão é uma das palavras mais legais que existem... é tipo uma palavra terapêutica!
Eu gosto de ouvir cão contigo.
Muah
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