terça-feira, outubro 08, 2002

É estranho que uma ferida feche e deixe, com sua cicatriz, saudade. É estranho sentir saudade daquela sangria desatada, da torrência de emoções. É até de certa forma masoquista, mas acontece. Não penso mais tanto nela e não tremi na sua frente. Sim, quis beijar, o que é inevitável. Porém, note bem, sem adrenalina. "Oi. Legal, né?" Mas já sinto falta de ter um sentimento realmente forte que me dê um certo rumo, um certo conforto até. Conforto de certeza, certeza de propósito. Mas não. Agora sou ainda mais aimless, ainda mais despropositado.

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