terça-feira, outubro 08, 2002

Não tenho como negar. Se pedissem para completar a frase: "Minha vida é..."

Resposta:

... amar. Minha vida são meus amores. Minha vida só me importa e só parece andar quando estou apaixonado. Tudo que faço é na tentativa (in ou consciente) de me tornar uma pessoa mais interessante para minha amada ideal. Se eu leio, se estudo, se dirijo, se me arrumo, se me visto, se organizo, se conheço, se falo, se me porto, se me cuido, não é para mim, é para essa ela idealizada e distante, irreal, mas presente em devaneio constante. Meu objetivo final, raramente sólido, porém sempre visível.

Não sou Gonçalves Dias, não me convidaram a amar. Quando vi já tinha isso trancando coronárias em plena segunda série. E de lá para cá pouco mudou. Continuo sofrendo por amor ou pela falta dele.

Nenhum comentário: